Dance como se ninguém estivesse vendo
Cante como se ninguém estivesse ouvindo
E beba como se fosse o último dia de sua vida

terça-feira, 4 de outubro de 2005

O sábado - tarde (no Reduto do Equilibrista)


Em meio a savanas e ruínas com cheiro de amônia, os homens, que seguiam Otome, ficaram em dúvida quanto ao senso de direção da mesma (digamos que isso foi depois de fazerem um trajeto em "U"). Mas ela acabou por encontrar um caminho, no meio do qual, o Equilibrista viu algo que lhe chamou a atenção: um casarão fantástico, que, segundo ele, um dia será sua propriedade (por isso a alcunha Bêbado).

Devil e o Equilibrista passaram por muitas provações, visto que o caminho era abarrotado de aldeões e falsários. Mais um ou dois esbarrões e os dois abririam o caminho a força (ou sairiam correndo para a trilha ao lado, que estava vazia).

Chegaram, enfim, ao Reduto do Equilibrista. Uma morada singela, localizada no alto de um edifício, devidamente provida de meios de comunicação a distância e suprimentos destilados e fermentados. Todos estavam exaustos devido ao percurso e beberam um copo d'água (me dá um copo d'água!). Durante o trajeto, Devil teve seus braços fatigados pelo peso excessivo dos pertences de Otome (como uma mulher consegue carregar tudo aquilo?). O efeito era similar à Cisão da Alma, mas apenas parcialmente (imaginem os braços apenas pendurados, como se fosse de pano). O Equilibrista, reclamando de bolhas múltiplas proliferando nos seus pés, começou a selecionar os utensílios para o preparo do veneno, ou melhor, da bebida vermelha e deixou os demais membros vendo alguns de seus itens audio-visuais orientais.

Por ter uma ligeira aversão à procedência dos itens, Otome caiu em estado letárgico e perdeu a oportunidade de ver alguns muito interessantes e engraçados. (Falando em itens, Devil e o Equilibrista trocaram dois pergaminhos cujo conteúdo deixaria Otome em coma)

Com todas as peças para o ritual da bebida reunidas, o grupo partiu para seu destino final: a Morada do Andarilho. Ao pisarem fora do edifício, o Cavaleiro Apelão contactou Otome, reclamando que estava esperando o grupo chegar para poder sair, pois não haveria ninguém para baixar os portões caso ele e sua consorte partissem.

Após uma curta caminhada, chegaram ao ponto de interceptação do veículo que os conduziria. (continua)

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