O sábado - tarde (no transporte)
Um veículo para transporte do grupo já se encontrava no ponto de interceptação. No entanto, já havia muitos usuários nele, motivo pelo qual o quarteto resolveu esperar pelo próximo. Nesse ínterim, Nodens e Otome foram se hidratar com uma bebida roxa de procedência extremamante duvidosa e Devil foi procurar algo para petiscar. O Equilibrista permaneceu o tempo todo no ponto, salvaguardando a posição privilegiada.
Durante a espera, algumas experiências foram trocadas. Do tipo:
Vendo um álbum de retratos, alguém comenta:
- Mas que exemplar mais voluptuoso de fêmea de cabelos escuros! (t: Que morena gostosa!)
- Concordo. É minha cônjuge. (t: Pois é. É a minha esposa, otário. E vai tirando os olhos!)
ou então:
Vendo outro álbum de retratos, um indivíduo diz:
- Pelas barbas do profeta! Que ser nefasto e decadente é esse?! (t: Piiii! Quem é essa velha acabada?!)
- Ser insolente! Trata-se de minha progenitora! (t: Piiiiiiii! É a minha mãe, piiiiiiiiii!)
Não muito tempo depois, um veículo praticamente vazio encostou. Após um breve intervalo, foi permitido que todos se acomodassem no interior do transporte e os quatro foram para a parte traseira. E lá permanceram placidamente, durante algum tempo.
Otome e Nodens falavam sobre algum assunto telúrico e Devil e o Equilibrista tratavam sobre artes marciais quando o veículo foi abordado por um comerciante peregrino ilegal. Tudo que o grupo pôde ver foi que o indivíduo tentava vender alguns tomos, mas não ouviram nada, uma vez que disputavam com o pobre diabo quem proferia as palavras de forma mais audível (afinal, o intruso estava interrompendo a conversa do grupo). Frustrado, o comerciante deixou o veículo e a paz voltou a reinar.
Era sabido desde o início da viagem que Nodens não iria até a Morada do Andarilho. Chegou, então o momento em que este se separaria do grupo. Não foi nenhuma cena traumática nem melodramática. Afinal, ninguém morreu. Nodens se despediu dos companheiros e saltou para fora.
O trio continuou sua jornada tranqüilamente e chegaram ao seu destino. No momento de deixar a diligência, houve um certo tumulto. O veículo estava abarrotado (o trio nem tinha percebido muito isso, pois estavam confortáveis em seus assentos mais elevados, acima da plebe que se amontoava) e, como dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço no mesmo tempo, foi necessário abrir caminho. As Rozycreidhes ficaram reclamando, murmurando, ruminando palavras que passariam despercebidas, não fosse a audição aguçada do Equilibrista, que fez questão de não sair do lugar até que alguém que não fosse do grupo das gralhas ocupasse seu lugar.
Estavam agora, perfilados à margem de duas movimentadas vias, Devil, Otome e o Equilibrista. E a chegada ao destino era iminente. (continua)
Durante a espera, algumas experiências foram trocadas. Do tipo:
Vendo um álbum de retratos, alguém comenta:
- Mas que exemplar mais voluptuoso de fêmea de cabelos escuros! (t: Que morena gostosa!)
- Concordo. É minha cônjuge. (t: Pois é. É a minha esposa, otário. E vai tirando os olhos!)
ou então:
Vendo outro álbum de retratos, um indivíduo diz:
- Pelas barbas do profeta! Que ser nefasto e decadente é esse?! (t: Piiii! Quem é essa velha acabada?!)
- Ser insolente! Trata-se de minha progenitora! (t: Piiiiiiii! É a minha mãe, piiiiiiiiii!)
Não muito tempo depois, um veículo praticamente vazio encostou. Após um breve intervalo, foi permitido que todos se acomodassem no interior do transporte e os quatro foram para a parte traseira. E lá permanceram placidamente, durante algum tempo.
Otome e Nodens falavam sobre algum assunto telúrico e Devil e o Equilibrista tratavam sobre artes marciais quando o veículo foi abordado por um comerciante peregrino ilegal. Tudo que o grupo pôde ver foi que o indivíduo tentava vender alguns tomos, mas não ouviram nada, uma vez que disputavam com o pobre diabo quem proferia as palavras de forma mais audível (afinal, o intruso estava interrompendo a conversa do grupo). Frustrado, o comerciante deixou o veículo e a paz voltou a reinar.
Era sabido desde o início da viagem que Nodens não iria até a Morada do Andarilho. Chegou, então o momento em que este se separaria do grupo. Não foi nenhuma cena traumática nem melodramática. Afinal, ninguém morreu. Nodens se despediu dos companheiros e saltou para fora.
O trio continuou sua jornada tranqüilamente e chegaram ao seu destino. No momento de deixar a diligência, houve um certo tumulto. O veículo estava abarrotado (o trio nem tinha percebido muito isso, pois estavam confortáveis em seus assentos mais elevados, acima da plebe que se amontoava) e, como dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço no mesmo tempo, foi necessário abrir caminho. As Rozycreidhes ficaram reclamando, murmurando, ruminando palavras que passariam despercebidas, não fosse a audição aguçada do Equilibrista, que fez questão de não sair do lugar até que alguém que não fosse do grupo das gralhas ocupasse seu lugar.
Estavam agora, perfilados à margem de duas movimentadas vias, Devil, Otome e o Equilibrista. E a chegada ao destino era iminente. (continua)
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