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quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

A Queda do Equilibrista: Epílogo

No dia seguinte, os efeitos se multiplicaram. Havia a letargia, a lentidão nas reações, o enjôo e o desarranjo gastro-intestinal. Para evitar expelir oralmente seu conteúdo gástrico, o Equilibrista ingeriu uma pastilha alva comprimida (Plasil), mas esta foi prontamente regurgitada. Depois de mais algumas horas de sono, idas ao recinto de descorporificação dos resídos alimentícios e abstinência etílica, os efeitos da intoxicação foram atenuando-se e, já de pé no final do dia, o Equilibrista estava pronto para retornar ao seu reduto.

Como sua residência era localizada no mesmo setor que a do Equilibrista, J.W. o acompanhou na jornada de volta.

Em frente à entrada de seu reduto, o Equilibrista novamente se deparou com um portão fechado. O sentinela do portal não estava e, por mais que o já-impaciente-morador acionasse o dispositivo de convocação do guarda, este não aparecia. Um quarto de hora depois, eis que surgiu a vil criatura que abandonara seu posto e liberou a entrada do então-muito-mau-humorado-morador. O sentinela se desculpou, informando que estava no
recinto de descorporificação dos resídos alimentícios. Ao ouvir isso, o Equilibrista simplesmente dirigiu-lhe seu olhar fulminante e de desprezo e disse "ah, certo" enquanto pensava "mais de quinze minutos eliminando o bolo alimentar? Que defecador exemplar (tradução: cagão!)".

Já em seu reduto, eliminou a sujeira da viagem com água morna corrente e rumou para o mundo onírico.

Despertando deste sono, o Equilibrista percebeu que havia recuperado uma parte de sua memória. O dia já parecia mais claro que o anterior, mas os adivinhos climáticos previram chuva no fim do dia.

1 Conversa(s) na taverna:

Blogger Unknown declamou:

hmmmmmmmmmmmmmmmm quem será hein?

18/1/06 14:27  

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