Dance como se ninguém estivesse vendo
Cante como se ninguém estivesse ouvindo
E beba como se fosse o último dia de sua vida

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

A chave esquecida

Após uma viagem tranqüila nos transportes subterrâneos de alta velocidade, o Equilibrista e sua tia chegaram ao seu destino. A irmã do progenitor do bardo finalmente saciara sua curiosidade em conhecer a morada do sobrinho.

Rapidamente o Equilibrista apresentou seu lar (afinal, não havia muito a mostrar) e sua tia ficou surpresa ao ver muitos adornos de tema, bem, de uma faixa etária que não correspondia à do aventureiro.

O Anestesista foi avisado de que seu pergaminho-chave, assim como o da Ebifóbica, e uma de suas tias estavam com seu irmão. Então o aprendiz de hipócrates avisou que se passaria na morada do Equilibrista para levá-los ao baile.

Com a proximidade do evento, o Equilibrista pôs-se a aprumar-se e sua tia, a realizar alguns serviços procrastinados por ele, como lavar algumas peças para manipular e conter alimentos, retirar partículas diversas acumuladas no assoalho e alisar vestimentas com metal quente e vapor. Quando o Equilibrista deixou a área de higiene pessoal e viu sua tia com o aparato de metal quente exalando água em estado gasoso, aproveitou e pediu para que ela alisasse uma peça em particular, que seria usada no baile.

Ambos finalmente ficaram prontos e aguardavam o Anestesista, quando este estabeleceu uma interface auditiva avisando que iriam se atrasar, pois olvidaram-se da chave da morada da Ebifóbica (onde estavam instalados) e estavam aguardando a progenitora de sua amada, que portava uma cópia. (início de uma lembrança remota) O Equilibrista, então, recordou-se de que passara por um episódio semelhante: certa vez, voltando para a Cidadela-Capital na carruagem movida a combustão interna da Ebifóbica dirigida pelo seu irmão, o bardo deixara a chave de sua morada na casa de seus progenitores, em sua cidade natal (ao sair de viagem, estava com o molho, mas foi obrigado a solicitar um retorno de emergência devido a uma súbida e incontrolável
vontade de eliminar alimentos já metabolizados. Como o casal urgia em chegar à capital, o bardo fez o que havia de ser feito e deixou a residência de seus progenitores tão rapidademente que deixou para trás a única forma convencional de destravar o portal de sua morada). Como não havia ninguém que possuísse uma cópia da chave a uma distância razoável e do lado de fora de sua célula habitacional (sim, existia uma no interior), o Equilibrista viu-se obrigado a recorrer a um ferreiro com perícia ladina para abrir o portal.(fim de uma lembrança remota)

Alguns ciclos do relógio mais tarde, o dispositivo móvel provisório de comunicação do Equilibrista recebeu uma chamada de seu irmão, avisando que os aguardava ao nível do solo.

continua

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2 Conversa(s) na taverna:

Blogger l declamou:

nossa, que zona que devia tá sua casa, heim!!??
KKKKKKKKKKKKKKKKK!
beijos!!
Lulu.

3/1/07 13:06  
Blogger Equilibrista Bêbado declamou:

Hehehe. O estado caótico em que minha morada se encontra(va) era outra razão pela qual tentei, em vão, adiar a visita para o dia seguinte...

3/1/07 13:47  

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