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terça-feira, 26 de dezembro de 2006

O primeiro silêncio

A primeira cebola em flor estava quase no fim quando a Tecnocrata se juntou ao grupo. Poucos dozeavos do relógio haviam transcorrido até a chegada de R.P. e Mecatrônico, mas a cebola já fora integralmente consumida.

O trio recém-chegado pediu a segunda, que não foi tocada pelos três mais adiantados, pois estes queriam reservar espaço em seus celomas para os maravilhosos e bem servidos pratos da casa, assim como para a sobremesa.

R.P. comentou que o casal sereno talvez compareceria, assim como a Sonâmbula. A progenitora de LeeLoo recuperava-se em uma fortificação medicinal há mais de um ciclo lunar, então a maioria achava que a presença de sua amiga seria pouco provável, mas R.P. contrariou essa idéia, alegando que LeeLoo queria passear um pouco com seu rebento. No entanto, a espectativa majoritária se mostrou a mais correta.

Uma cena inusitada: para a surpresa de todos, Antares sacou, de sua sacola, o recipiente sesquilítrico para saciar sua sede! Obviamente todos especularam se ela também não teria trazido uma caixa contendo mantimentos sólidos prontos para o consumo.

Terminada a segunda cebola, foram pedidos os pratos: as irmãs compartilharam um prato de massa alongada e achatada e um de pescado fluvial; a Tecnocrata preferiu uma sopa e salada; R.P. e Mecatrônico dividiram uma enorme porção de carne da caixa toráxica suína; e o Equilibrista pediu um corte maturado com cevada e molho inglês, novidade no cardápio.

Fez-se um período de silêncio enquanto o sexteto regozijava-se.

continua

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