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quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Encontrando os parentes

Na calada da noite, uma carruagem movida a combustão interna cruzava as vias da Cidadela-Capital, firme e resoluta, pois a navegadora Ebifóbica dava instruções precisas ao obediente Anestesista.

O Equilibrista fizera um mapa indicando a rota de sua morada até o local do baile, mas isto se mostrou totalmente desnecessário - a maior preocupação seria o retorno, pois nem o bardo, nem a navegadora se informaram a respeito.

O destino foi alcancançado sem problemas (apenas ressaltando que o início da festividade estava marcado para meio ciclo do relógio após a vigésima segunda badalada e que a chegada destes ilustres convidados se deu um ciclo e meio depois). Houve apenas indignação dos quatro ocupantes da carruagem quanto ao valor cobrado pelo sistema de acomodação das mesmas. O Equilibrista achou estranho e melhor comentar o fato de os encarregados da logística interna estarem indicando uma posição mais distante da entrada, mesmo havendo vagas nos locais mais próximos. Como o Anestesista não pretendia abalroar nenhum dos pobres sinalizadores, foi seguindo a orientação deles, o que se mostrou vantajoso: o condutor encontrou uma vaga muito próxima a uma saída lateral que era praticamente uma reta (mais curta do que a saída principal) até a entrada do baile.

Entrando no imenso salão (que era, na verdade, uma tenda), um desafio: encontrar a mesa reservada à nova hamurábica da família. O Equilibrista vislumbrara brevemente o mapa das mesas, mas seu senso de direção era tão bom quanto o de um morcego surdo voando durante um dia ensolarado. Para cumprir a tarefa, separaram-se em duas duplas: Anestesista e Ebifóbica (obviamente) e Equilibrista e sua tia. A última dupla encontrou a mesa primeiro e apenas cumprimentaram seus ocupantes para partir em busca da outra dupla, separando-se para essa nova missão.

O Equilibrista regressou sem sucesso (com muito custo encontrou a mesa de sua prima novamente), mas sua tia retornou vitoriosa.

continua

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