Missão em Salvador
A fase insone-compulsiva do esgotado bardo estava, finalmente, chegando a um epílogo.
Depois de noites e noites quase sem pestanejar, o Equilibrista passou uma fase lunar fora de seu território: teve licença de sua guilda atual para auxiliar na execução física do Evento Anual Nacional da entidade que provera sua parca renda durante mais de sete translações. O evento se deu na porção Setentrional-Oriental da federação, à qual o aventureiro tecnocrata tinha certas restrições, principalmente pelo excesso de sol, sal e areia. Mas, chegando à capital do maior Estado dessa região, o Equilibrista foi surpreendido pela excelente infraestrutura e pela magnifíca paisagem, e sentiu-se muito à vontade na estalagem na qual se hospedaria durante sete noites - embora uma simples garrafa contendo 300mL de água custasse o dobro de uma de 1,5L (óbvio que todas as despesas seriam pagas pela antiga guilda do Equilibrista, o que o deixou ainda mais à vontade).
Desde antes da sua chegada à cidade, o Equilibrista foi constantemente alertado da periculosidade do local: diversos casos de coações criminosas visando visitantes desavisados eram relatados. Mas isso não assustou o valente bardo, que, com suas feições fingindo fúria e trajando vestimentas pouco chamativas e escondendo divisas em pequenas porções em diversos bolsos, caminhou, muitas vezes sozinho, nas praias e ruas, sem chegar a ser, sequer, abordado pelos nativos.
Mas, antes do lazer, havia a obrigação e, nos quatro primeiros dias em que viu o sol nascer por trás do mar, o Equilibrista teve de exercer, pela última vez, sua atividade em sedes provisórias de sua ex-guilda.
Depois de noites e noites quase sem pestanejar, o Equilibrista passou uma fase lunar fora de seu território: teve licença de sua guilda atual para auxiliar na execução física do Evento Anual Nacional da entidade que provera sua parca renda durante mais de sete translações. O evento se deu na porção Setentrional-Oriental da federação, à qual o aventureiro tecnocrata tinha certas restrições, principalmente pelo excesso de sol, sal e areia. Mas, chegando à capital do maior Estado dessa região, o Equilibrista foi surpreendido pela excelente infraestrutura e pela magnifíca paisagem, e sentiu-se muito à vontade na estalagem na qual se hospedaria durante sete noites - embora uma simples garrafa contendo 300mL de água custasse o dobro de uma de 1,5L (óbvio que todas as despesas seriam pagas pela antiga guilda do Equilibrista, o que o deixou ainda mais à vontade).
Desde antes da sua chegada à cidade, o Equilibrista foi constantemente alertado da periculosidade do local: diversos casos de coações criminosas visando visitantes desavisados eram relatados. Mas isso não assustou o valente bardo, que, com suas feições fingindo fúria e trajando vestimentas pouco chamativas e escondendo divisas em pequenas porções em diversos bolsos, caminhou, muitas vezes sozinho, nas praias e ruas, sem chegar a ser, sequer, abordado pelos nativos.
Mas, antes do lazer, havia a obrigação e, nos quatro primeiros dias em que viu o sol nascer por trás do mar, o Equilibrista teve de exercer, pela última vez, sua atividade em sedes provisórias de sua ex-guilda.
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