Equilibrista escaldado...

Sua primeira ação era calar seu dispositivo móvel que o trazia de volta dos Domínios de Hypnos, para depois energizar seu anteparo receptor de sons e imagens. Muitas vezes fazia uma nova visita ao reino do sono, ora breve, ora mais longa. O tempo dessa viagem determinava a duração da sessão de precipitação artificial matinal. Naquele dia dedicado a Odin, o bardo pôde aproveitar bem aquela chuva aquecida e, como prêmio, também vislumbrou uma magnífica alvorada. Mas toda aquela beleza poderia ser o prelúdio de mais um dia escaldante...
Felizmente, o Equilibrista aproveitara bem a lição do dia anterior e havia provisionado uma caixa com cubos de espuma gelada revestidos de chocolate, para manter suas proteínas numa temperatura ótima de atividade e após o expediente, naquela noite, iria refrescar-se com fermentados de cevada - pelo menos, era o que havia planejado.
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