Dance como se ninguém estivesse vendo
Cante como se ninguém estivesse ouvindo
E beba como se fosse o último dia de sua vida

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Equilibrista escaldado...

Não se sabia desde quando, mas o fato era que o Equilibrista encontrava cada vez mais dificuldade para deixar seu leito. Havia uma gigantesca atração magnética, um aumento da força gravitacional que impediam o sonolento bardo de levantar-se imediatamente após o chamado do Aço Negro.

Sua primeira ação era calar seu dispositivo móvel que o trazia de volta dos Domínios de Hypnos, para depois energizar seu anteparo receptor de sons e imagens. Muitas vezes fazia uma nova visita ao reino do sono, ora breve, ora mais longa. O tempo dessa viagem determinava a duração da sessão de precipitação artificial matinal. Naquele dia dedicado a Odin, o bardo pôde aproveitar bem aquela chuva aquecida e, como prêmio, também vislumbrou uma magnífica alvorada. Mas toda aquela beleza poderia ser o prelúdio de mais um dia escaldante...

Felizmente, o Equilibrista aproveitara bem a lição do dia anterior e havia provisionado uma caixa com cubos de espuma gelada revestidos de chocolate, para manter suas proteínas numa temperatura ótima de atividade e após o expediente, naquela noite, iria refrescar-se com fermentados de cevada - pelo menos, era o que havia planejado.

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