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quarta-feira, 27 de junho de 2007

Trânsito entre Capitais 2: frustração

continuação de Trânsito entre Capitais

¾ do grupo havia chegado com bastante antecedência, mas como resolveram esperar o último membro para fazerem o check-in, e esse demorou um pouco, tiveram que ser remanejados para a fila expressa (ainda bem, pois o alinhamento de seres com o mesmo objetivo, mas com prioridade normal estava imensa - embora tenha adquirido esse tamanho monstruoso ao longo do período de espera...).

Despacharam as bagagens e foram avisados de que haveria atraso na decolagem (graaande novidade para aqueles dias de caos aéreo). Ainda bem, pois o Equilibrista foi barrado no detector de metais. Esvasiou os bolsos, já havia colocado o Aço Negro na bandeja, tirou o retentor de documentos e dispositivos de transações monetárias, o cabo de inserção auricular para manter as mãos livres durante interfaces auditivas, chaves... e aquela geringonça continuava apitando quando o bardo tentava passar por aquele portal. Estava quase tirando o cinto quando esticou o pé para além daquelas barras incriminadoras e o sinal tocou. O problema estava nos calçados do Equilibrista que teve que tirá-los e que felizmente trajava meias limpas.

Outro transtorno era que o vôo seria internacional, então nenhum frasco ou bisnaga contendo líquidos, pastas ou colóides poderia embarcar sem serem declarados.

Mas uma aparente vantagem surgiu: acesso ao Duty Free! E lá foi o então-consumista Equilibrista encher sua cestinha de espíritos etílicos escoceses e águas mascaradoras de odor. Então lembrou-se da restrição de líquidos a bordo a ave metálica e foi perguntar para a atendente se haveria algum problema. Esta disse que não, mas depois perguntou para onde o bardo iria. Tragédia. Como se tratava de um vôo doméstico, o Equilibrista teve que abandonar sua cestinha sem poder adquirir nenhum item... (e os preços estavam muito bons mesmo).

Antes de embarcar na ave metálica, o triste aventureiro contatou seu amigo Urso Maior e relatou o ocorrido. O "experiente" amigo disse ao bardo que deveria ter mentido sobre o destino, pois a vendedora não iria pedir a passagem para comprovar. Então o Equilibrista passou de triste para frustrado. Frustrado por ter sido honesto e ter perdido aquela pechincha. E decidiu que, na chegada em Salvador, não deixaria a oportunidade passar novamente.

continua...

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