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quarta-feira, 27 de junho de 2007

A hora da bóia

Um aspecto da nova guilda ao qual o Equilibrista ainda não se acostumou é o limite de tempo para seu repasto zenital: apenas um ciclo do ponteiro maior do relógio! Esse tempo é muito curto para alguém que ingere os nutrientes vagarosamente; que, apesar de não contar as mordidas, mastiga bem os alimentos; que gosta de degustar ao invés de devorar; e que, na maioria dos dias, também tem preparado sua própria refeição!

A vantagem era uma comida "fresquinha", recém-tirada do fogão, mas isso consome tempo, que já é escasso. Para quem não sabia: o Equilibrista mora a 6 minutos de caminhada de sua guilda atual.

Quando resolve ingerir alimentos elaborados por terceiros e sabe que o alquimista culinário costuma ser vagaroso no preparo dos pratos, o precavido bardo comunica o estabelecimento previamente, para que, ao chegar, já tenha seu lugar pronto e o pedido, encaminhado. Nos dias em que a presteza é inprescindível, o Equilibrista recorre às calóricas refeições rápidas encharcadas de gordura vegetal hidrogenada - felizmente essa não tem sido uma prática comum.


Mas a adaptação vai bem. Mesmo queimando a língua de vez em quando e se atrasando um pouco para retornar à guilda esporadicamente, o bardo tem conseguido melhorar suas marcas em relação ao tempo de sua pausa prandial. Em alguns meses, talvez, todo esse ritual já esteja totalmente esquematizado e cronometrado (o que poderá gerar uma necessidade de quebra-de-rotina) e o intervalo entre uma garfada e outra, menor.

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