Encontro de cronistas: Epílogo
continuação de Encontro de cronistas
O trio, satisfeito, alegre e triste (depois de se fartar com as iguarias nipônicas), partiu em direção ao reduto do Equilibrista. No caminho, o Antimacrobioto relatava algumas aventuras sino-gastronômicas, nas quais pratos deveras exóticos foram degustados. Essa narrativa, que seria breve, foi bastante prolongada devido a várias interrupções para o bardo indicar o caminho a ser seguido.
Chegaram à morada do Equilibrista, que ainda estava num estado caótico, mas já era possível encontrar um lugar para se sentar. O Antimacrobioto logo reparou em uma das particularidades do reduto do bardo: a vista. O anfitrião, com sua total falta de senso de direção, não sabia indicar os logradouros que serviriam de referência, mas a paisagem noturna era uma atração que falava por si mesma (pretexto padrão para justificar a ignorância do Equilibrista).
Em seguida, Diva percebeu a existência de outra particularidade do reduto do Equilibrista: os adornos de tema... infantil. Esses adornos possuíam uma espécie de magnetismo, pois todos que os viam logo queriam tocá-los e metamorfoseá-los (sim, eram miniaturas mutantes de monstros digitais). A cronista escolheu um exemplar de extrema complexidade de transformação, então o Equilibrista ofereceu o esquema ilustrado para a operação, que foi prontamente recusado. O aventureiro havia iniciado a exibição de um dos títulos de crônicas animadas, que serviu apenas de fundo sonoro para o ambiente, uma vez que as atenções estavam concentradas na metamorfose do adorno. Depois de muitas tentativas, Diva conseguiu (ou chegou muito perto de) completar o dificílimo quebra-cabeça.


Antimacrobioto estava acomodado no móvel estofado catalisador de letargia, que, no seu caso, acabou catalisando esternutações consecutivas. O desleixado anfitrião fez uma nota mental: "priorizar a eliminação de material particulado na sua próxima arrumação de emergência".
Como todos estavam processando enormes quantidades de iguarias ingeridas, os ilustres visitantes não estavam dispostos a petiscarem, mas o Equilibrista não deixaria de apresentar-lhes, pelo menos, uma de suas poções etílicas. Como queria usar seu toróide alquímico, começou preparando um White Russian. Diva achou o teor alcoólico um pouco elevado. Então o Equilibrista fez uma nova nota mental: "reduzir a proporção do destilado do leste europeu". Uma única dose abasteceu o trio, pois Diva e Antimacrobioto recuperavam-se de um fim de semana dedicado a Dionísio e estavam restringindo tanto a ingestão de espíritos etílicos que recusaram um Mojito.
O Antimacrobioto revertera a transformação do segundo adorno vitimado pela Diva, e esta terminava de ver algumas ilustrações do Equilibrista, quando decidiram despedirem-se do anfitrião, que ainda apresentou seus ouriços estroboscópicos ao casal antes de acompanhá-los até a entrada da gôndola de deslocamento vertical.
Embora contente com a visita, o Equilibrista teria ficado muito mais feliz se tivesse servido seu polêmico Daikiri aos seus amigos, contudo, como já foi relatado, não encontrara o imprescindível grenadine. Mas ainda haveria outras oportunidades.
O trio, satisfeito, alegre e triste (depois de se fartar com as iguarias nipônicas), partiu em direção ao reduto do Equilibrista. No caminho, o Antimacrobioto relatava algumas aventuras sino-gastronômicas, nas quais pratos deveras exóticos foram degustados. Essa narrativa, que seria breve, foi bastante prolongada devido a várias interrupções para o bardo indicar o caminho a ser seguido.
Chegaram à morada do Equilibrista, que ainda estava num estado caótico, mas já era possível encontrar um lugar para se sentar. O Antimacrobioto logo reparou em uma das particularidades do reduto do bardo: a vista. O anfitrião, com sua total falta de senso de direção, não sabia indicar os logradouros que serviriam de referência, mas a paisagem noturna era uma atração que falava por si mesma (pretexto padrão para justificar a ignorância do Equilibrista).

Antimacrobioto estava acomodado no móvel estofado catalisador de letargia, que, no seu caso, acabou catalisando esternutações consecutivas. O desleixado anfitrião fez uma nota mental: "priorizar a eliminação de material particulado na sua próxima arrumação de emergência".
Como todos estavam processando enormes quantidades de iguarias ingeridas, os ilustres visitantes não estavam dispostos a petiscarem, mas o Equilibrista não deixaria de apresentar-lhes, pelo menos, uma de suas poções etílicas. Como queria usar seu toróide alquímico, começou preparando um White Russian. Diva achou o teor alcoólico um pouco elevado. Então o Equilibrista fez uma nova nota mental: "reduzir a proporção do destilado do leste europeu". Uma única dose abasteceu o trio, pois Diva e Antimacrobioto recuperavam-se de um fim de semana dedicado a Dionísio e estavam restringindo tanto a ingestão de espíritos etílicos que recusaram um Mojito.
O Antimacrobioto revertera a transformação do segundo adorno vitimado pela Diva, e esta terminava de ver algumas ilustrações do Equilibrista, quando decidiram despedirem-se do anfitrião, que ainda apresentou seus ouriços estroboscópicos ao casal antes de acompanhá-los até a entrada da gôndola de deslocamento vertical.
Embora contente com a visita, o Equilibrista teria ficado muito mais feliz se tivesse servido seu polêmico Daikiri aos seus amigos, contudo, como já foi relatado, não encontrara o imprescindível grenadine. Mas ainda haveria outras oportunidades.
2 Conversa(s) na taverna:
nossa primo
mas parece que foi tudo da imaginação xD não o que aconteceu no seu dia a dia =P
A Diva lamenta o estado ligeiramente acabado e anti Diva em que se encontrava naquela ocasião e sonha, ainda hoje, com os drinks que serão servidos. A Diva também quer brincar mais e tem certeza que da próxima vez conquistará a confiança do anfitrião e poderá mexer no bonequinho (hihihi... blasfêmia!!) com asinhas e tudo.
A Diva agradece muito a aprazível noite e adorou o relato!!
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