Dance como se ninguém estivesse vendo
Cante como se ninguém estivesse ouvindo
E beba como se fosse o último dia de sua vida

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Daikiri vs Daiquiri

O dois milésimo sétimo ano do calendário gregoriano mal começara e uma nova comemoração havia sido marcada: a celebração natal da Rainha Mestiça. Este evento já estava se tornando uma tradição para a alta elite da END, sendo o terceiro ano consecutivo em que os membros da comunidade eram convidados. O local escolhido neste ano foi um estabelecimento especializado em ritmos frenéticos de décadas passadas, e a data coincidiria com a do nascimento da aniversariante.

Naquela agitada noite entre o dia de Vênus e o de Saturno, reuniram-se: a Rainha Mestiça; sua amiga, Invulnerável; o Cartomante; Daeva; Espanhola e o Equilibrista. Ao chegarem, a aniversariante e sua amiga ficaram receosas devido à baixa densidade demográfica na entrada (e também no interior), mas logo suas preocupações desapareceram, assim como os centímetros quadrados disponíveis.

Antes de partirem para a agitação rítmica dos membros, o grupo precisava de combustível, ou seja, de espíritos etílicos. Olhando o rol de opções da casa, o Equilibrista localizou uma que era sua especialidade: Daiquiri. Ignorou a atendente que foi à mesa anotar os pedidos e dirigiu-se ao balcão dos alquimistas etílicos, pois seu intuito era acompanhar todo o processo de preparo. Embora bastante atencioso, o alquimista da casa não seguiu o procedimento correto para fabricar o veneno vermelho: apenas agitou a mistura com um bastão ao invés de utilizar um toróide alquímico. Para piorar ainda mais, o ingrediente vermelho não era grenadine, mas xarope de groselha. O exigente bardo provou, sorriu e elogiou a mistura (fazendo uso do máximo de sua capacidade dramática), levando-a, em seguida, para ser degustada pelos demais membros do grupo. O veredito foi unânime: reprovado! Aqueles que conheciam o Daikiri do Equilibrista não deixaram de comentar
(nem podiam, pois o "modesto" aventureiro fez questão de perguntar a opinião de todos) que o do bardo era melhor.

O Cartomante abastecia-se com uma bebida diminuta da zona rural, Espanhola e Invulnerável preferiram um fermentado de cevada e a aniversariante sorvia, vagarosamente e com muito custo, uma mistura de frutas com teor alcoólico elevadíssimo e de sabor não muito agradável.

Constataram que a especialidade da casa não era o preparo de misturas etílicas. O Cartomante sugeriu que o grupo fosse para a área de movimentação rítmica, mas o Equilibrista protestou, dizendo que aguardava um refresco alcoólico. Então seu amigo carteador apontou para o lado do bardo, que se surpreendeu com a furtividade da atendente que deixara a bebida sem fazer-se notar.

Abastecido, o grupo partiu para a ação.

continua

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1 Conversa(s) na taverna:

Blogger K i t a declamou:

Continua! Continua! hahahaha

12/1/07 13:32  

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