Adeus, ano do cão
continuação de Cervejarium
No último dia do ano do cão, o Equilibrista foi trazido de volta do mundo de Hypnos da forma que mais o irritava: participando de um diálogo compulsório. Sua progenitora, provavelmente para redimir-se do abandono ao qual relegara seu filho no dia anterior, veio perguntar como havia sido a reunião, quais foram os participantes, qual o horário do término, entre outras futilidades. O bardo apenas balbuciava alguns monossílabos até que sua mãe se deu conta de que aquele colóquio não estava agradando seu filho.
Alguns ciclos do relógio depois, o Equilibrista finalmente retornou ao plano material por completo. Informou sua progenitora da visita que receberiam do Toreador, solicitando que ela confeccionasse alguns petiscos recheados de pescado norueguês desidratado. O pedido foi prontamente atendido (afinal, ela considerava-se em falta com seu primogênito).
O Toreador apareceu depois de um certo período de ansiedade (lembrança remota: o Equilibrista estava acostumado com essas longas esperas por seu amigo, mas antigamente, seu humor piorava consideravelmente, o que não ocorria mais àquela época) - a progenitora do Equilibrista chegou a sugerir que uma interface fosse estabelecida, mas o bardo preferiu confiar no grão-sacerdote de Têmis. Mais uma vez, o Toreador chegou na melhor hora possível: os petiscos acabavam de sair da frigideira. Conversaram bastante, mas talvez não o quanto desejavam, afinal a presença dos progenitores do Equilibrista inibia assuntos além dos triviais. Mesmo assim, o bardo estava contente com a visita do amigo, que, infelizmente foi bastante breve. Despediram-se firmando o compromisso de se encontrarem mais vezes durante ano do javali (que o Equilibrista se empenharia em cumprir).
Nem bem o Toreador partira e o intercomunicador anunciou a visita de um outro amigo: o Boina de Açafrão. Foi uma excelente surpresa para o Equilibrista e, principalmente para seus progenitores, que há muito não presenciavam essas pequenas reuniões em seus domínios. Seu amigo estava acompanhado da esposa e explicou a razão de não ter comparecido na noite anterior. Reforçou, também, a condição arredia de seu irmão, que não se animara para sair em nenhuma das ocasiões. A estada do casal foi ainda mais efêmera do que a do Toreador, mas ao se despedirem, a mãe do Equilibrista declarou, para total constangimento do bardo (o que estava demorando para acontecer), que ainda confundia os gêmeos.
E assim, mais uma translação chegava ao fim. O ano do cão, apesar de tempestuoso, teve um desfecho que deixou o aventureiro bastante feliz: o reencontro com seus caríssimos amigos da Confraria Eterna.
No último dia do ano do cão, o Equilibrista foi trazido de volta do mundo de Hypnos da forma que mais o irritava: participando de um diálogo compulsório. Sua progenitora, provavelmente para redimir-se do abandono ao qual relegara seu filho no dia anterior, veio perguntar como havia sido a reunião, quais foram os participantes, qual o horário do término, entre outras futilidades. O bardo apenas balbuciava alguns monossílabos até que sua mãe se deu conta de que aquele colóquio não estava agradando seu filho.
Alguns ciclos do relógio depois, o Equilibrista finalmente retornou ao plano material por completo. Informou sua progenitora da visita que receberiam do Toreador, solicitando que ela confeccionasse alguns petiscos recheados de pescado norueguês desidratado. O pedido foi prontamente atendido (afinal, ela considerava-se em falta com seu primogênito).
O Toreador apareceu depois de um certo período de ansiedade (lembrança remota: o Equilibrista estava acostumado com essas longas esperas por seu amigo, mas antigamente, seu humor piorava consideravelmente, o que não ocorria mais àquela época) - a progenitora do Equilibrista chegou a sugerir que uma interface fosse estabelecida, mas o bardo preferiu confiar no grão-sacerdote de Têmis. Mais uma vez, o Toreador chegou na melhor hora possível: os petiscos acabavam de sair da frigideira. Conversaram bastante, mas talvez não o quanto desejavam, afinal a presença dos progenitores do Equilibrista inibia assuntos além dos triviais. Mesmo assim, o bardo estava contente com a visita do amigo, que, infelizmente foi bastante breve. Despediram-se firmando o compromisso de se encontrarem mais vezes durante ano do javali (que o Equilibrista se empenharia em cumprir).
Nem bem o Toreador partira e o intercomunicador anunciou a visita de um outro amigo: o Boina de Açafrão. Foi uma excelente surpresa para o Equilibrista e, principalmente para seus progenitores, que há muito não presenciavam essas pequenas reuniões em seus domínios. Seu amigo estava acompanhado da esposa e explicou a razão de não ter comparecido na noite anterior. Reforçou, também, a condição arredia de seu irmão, que não se animara para sair em nenhuma das ocasiões. A estada do casal foi ainda mais efêmera do que a do Toreador, mas ao se despedirem, a mãe do Equilibrista declarou, para total constangimento do bardo (o que estava demorando para acontecer), que ainda confundia os gêmeos.
E assim, mais uma translação chegava ao fim. O ano do cão, apesar de tempestuoso, teve um desfecho que deixou o aventureiro bastante feliz: o reencontro com seus caríssimos amigos da Confraria Eterna.
Marcadores: Confraria Eterna
1 Conversa(s) na taverna:
obrigatório eu experimentar o tal daiquiri!!!
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