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quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Musse de lichia

Naquele dia de Freya, uma convocação foi enviada a alguns membros da END, principalmente para a sua Alta Elite. O comunicado partira de Daeva, que tencionava testar uma nova poção etílica em seus colegas de comunidade.

O Equilibrista, um dos convocados, ficou curioso quanto aos componentes da bebida, mas sua amiga se recusou a revelá-los. Então o instigante bardo declarou que levaria um doce exótico, incitando a curiosidade de Daeva, que, então, aceitou uma proposta de intercâmbio de informações (O Equilibrista ficava ligeiramente astuto quando o objetivo era obter esse tipo de informação). O aventureiro cumpriu sua parte do acordo, dizendo que iria preparar uma musse de lichia, pois desejava agradar a Rainha Mestiça, que também fora convocada.

Certa vez, trocando mensagens instantâneas com a Rainha Mestiça, descobriu que a amiga tinha uma certa atração irresistível a essa fruta de aparência cretácea. Quando o Equilibrista mencionou que tentaria fazer o referido doce, a discípula de Florence teve um surto nematelmíntico, quase deixando o amigo escrevendo mensagens sozinho para adquirir uma porção dessas frutas, mas conteve-se, com muito esforço.

Os ingredientes não eram muitos: fluido lácteo condensado; fluido lácteo gorduroso cremoso, lichias em calda; precursor de retículo protéico incolor e insípido; e solvente universal aquecido.

O preparo também era bastante simples: dissolver o precursor de retículo protéico no solvente universal e adicionar a solução e os demais ingredientes em um rearranjador mecânico de partículas até obter um creme homogêneo; e deixar a mistura resultante em uma câmara extratora de entalpia até o retículo protéico se formar e transformar o creme em uma massa consistente.

A Rainha Mestiça foi avisada de que o Equilibrista prepararia o prato para aquela reunião, o que praticamente obrigou-a a comparecer e deixou-a bastante exaltada.

continua

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