Dance como se ninguém estivesse vendo
Cante como se ninguém estivesse ouvindo
E beba como se fosse o último dia de sua vida

domingo, 28 de janeiro de 2007

A indolência e a culpa

O dia dedicado ao Sol amanheceu cinzento e com vapor condensado caindo do céu, mas o calor na Cidadela-Capital continuava. Então, sabiamente, o Equilibrista escolheu um desjejum bastante refrescante: cubos de espuma gelada revestidos de chocolate.

Aquela dose matinal de serotonina não foi suficiente para anular a indolência contínua do bardo e nem mesmo o Sol, que surgiu entre as nuvens, conseguiu tirá-lo do marasmo e do seu cárcere voluntário. Algo estava faltando naquele dia. Provavelmente eram muitas coisas.

Uma delas era, com certeza, disposição para finalizar algumas tarefas (muito atrasadas) referentes à sua guilda tradicional. E a culpa de não estar mergulhado no trabalho interferia intensamente em qualquer outra atividade.

Seria falta da companhia dos amigos? Possivelmente. Mas, naquele dia, pretendia ficar ali no seu reduto, isolado, pois era restringido pela preguiça e pela culpa.

Poderia estar carente de nutrientes, mas isso foi sanado rapidamente após o repasto zenital (ratificando: zenital!). Felizmente, a letargia característica do período pós-prandial não se manifestou com muita intensidade, ou as horas que restavam do último dia daquele ciclo lunar seriam sacrificadas a Hypnos.

Sem mais nada de útil (ou que estivesse com disposição) para fazer, o Equilibrista pôs-se a escrever suas crônicas, quando, subitamente, decidiu que deixaria a culpa de lado e, sem sair de seu reduto (pois a indolência continuava), estouraria grãos de milho e assistiria a uma aventura dramatizada longa digitalizada.

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2 Conversa(s) na taverna:

Blogger l declamou:

que delícia de dia!!!!
:)!!!!

29/1/07 22:03  
Blogger Equilibrista Bêbado declamou:

Mas ainda senti falta de dois fatores importantes: amigos e Weiß!

29/1/07 22:20  

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