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segunda-feira, 2 de julho de 2007

Suflês e Cifrões

O fim de semana que passou foi de reencontros.

Começou na noite do dia de Vênus, quando o Equilibrista encontrou-se com amigas da sua turma da academia de Tecno-Alquimia. Foi um compromisso marcado repentinamente e o bardo confirmou sua presença mais pela emoção do que pela razão: o local combinado era cotado com 4 marcas de periculosidade financeira (a máxima), mas fazia tempo que não via suas ex-colegas de turma e estava com vontade de comer suflês.

O encontro foi confirmado por apenas 3 membros da Facção Filantrópica: Antares, Tecnocrata e o Equilibrista. Ficaram sabendo mais tarde que Vítima se uniria a eles para a sobremesa.

Foi uma noite agradabilíssima. Comeram muito e beberam muito pouco. Para a entrada, couvert com torradas e foie grás, uma geléia muito saborosa de ingredientes desconhecidos e manteiga. Para o prato principal, escolheram suflês de camarão com alho poró e cogumelos paris; de brie; e de frutos do mar com chutney de manga (o chutney combinou muito com os camarões do suflê do Equilibrista). Como o preparo dos suflês doces era demorado, o taberneiro alertou-os para já fazerem suas escolhas (embora Antares, uma habitué do estabelecimento, já tivesse comunicado essa peculiaridade aos demais, então todos já estavam decididos). Foram dois de chocolate (sendo um para a Vítima); um de cupuaçu; e outro, de frutas silvestres. O trio já havia terminado os salgados e o taberneiro avisou que os doces já estavam prontos. Como a Vítima ainda não havia chegado, pediram para que ainda não fossem servidos. Esperaram mais um pouco e nada. O taberneiro veio avisar novamente, pois se os suflês ficassem muito tempo sendo aquecidos, acabariam queimados. Então liberaram a vinda de todos, menos do da Vítima. O trio terminou a sobremesa e a última confirmada da noite finalmente chegou. Foi saudada pelo taberneiro, que já a conduziu rapidamente à mesa, pois seu suflê estava a ponto de sair do ponto. O jantar foi arrematado com um delicioso Earl Grey (o favorito do Equilibrista) e a Tecnocrata aprendeu algumas técnicas de infusão de chás com a Vítima. Riram muito, como é de costume nos encontros da Facção Filantrópica e, como sempre, a Tecnocrata troxe uma nova geringonça: o próximo passo evolutivo do Aço Negro. Obviamente o Equilibrista, que já cobiçava o artefato, depois de ter contato físico com o mesmo, colocou sua aquisição no topo de suas prioridades.

Resolveram encerrar o encontro e pediram a conta. Se assustaram um pouco com ela e constataram que haviam cobrado um suco a mais. No entanto, perto do total, um mísero suquinho não faria diferença alguma, então deixaram por estar e se despediram.

O saldo da noite foi positivo em todos os aspectos, exceto, é claro, no financeiro.

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