Uma visita inesperada
Fez um rápido reconhecimento da área e sentou-se à mesa para saborear alguns quitutes.
O irmão de seu progenitor chegou em seguida, acompanhado de sua cônjuge e de uma amiga da Absorta, oriunda da cidade que habitavam. Trouxeram mais quitutes, mas o Equilibrista foi incumbido pelo seu tio de traçar rotas até o local do baile, o que o impediu de saboreá-los naquele instante. Depois de algum tempo pesquisando na teia mundial binária, seu tio alegou que sabia o melhor caminho, o que deixou o bardo muito contente. Seu tio também havia solicitado que o Equilibrista encontrasse uma taverna para todos se regozijarem e se confraternizarem ainda em comemoração, o que foi iniciado naquele dia, mas seria finalizado no seguinte.
Súbito, os recém-chegados e a anfitriã deixaram o recinto(!). Absorta e sua amiga iriam esculpir seus fios de queratina e seus tios, tirar o pó da viagem e repor suas energias.
O Equilibrista sentou-se novamente à mesa para fiinalmente ingerir os quitutes que seu tio trouxera, pois entre eles havia pães alongados recheados de planta-ovo e frutos ricos em licopeno secos – combinação dificilmente resistida pelo aventureiro.
Satisfeito e de posse dos pergaminhos-chave, insinuou que pretendia retornar à sua morada, o que foi a deixa para uma de suas tias visitantes anunciar que desejava conhecer a residência do Equilibrista naquela mesma ocasião. Surpreendido, tentou, em vão, convencê-la a adiar a empreitada para o dia seguinte (afinal, ainda restavam muitos ciclos do relógio até o baile, o bardo precisava limpar sua epiderme, trocar as vestimentas - coisas que preferia fazer no conforto do isolamento), mas sua tia mostrava-se irredutível.
Percebendo que não haveria outro jeito, o Equilibrista consentiu e ele e sua tia partiram rumo à morada do bardo, com uma vantagem que ele não previra: para evitar desgaste físico, sua tia achou melhor contratar uma carruagem de praça para leva-los até a caverna de trens subterrâneos.
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